quarta-feira, 28 de junho de 2023

"As nações marítimas aprenderam na escola náutica de Portugal, cuja ciência constituiu a base fundamental da expansão da hegemonia da Europa" (ii)

Escrito por Franco Nogueira



Mosteiro de Santa Maria da Vitória






Desde Aljubarrota que se afirmava a dinastia de Aviz. Reis e príncipes eram individualidades vigorosas. Para o governo e para o escol da nação tinham recrutado novos nomes entre as novas classes. D. João I, não obstante indeciso e demasiado cauteloso, soube deixar-se fazer pela função. Seus filhos, em especial D. Henrique e D. Pedro, foram homens de alta estirpe. D. Duarte era de temperamento taciturno, concentrado, hesitante, quase apagado: tinha no entanto preocupações intelectuais, literárias e de cultura geral: e no seu curto reinado deu à corte um tom austero e recolhido, e de boa administração. Afonso V era pessoalmente bravo e aguerrido: tinha o espírito de cavaleiro andante. Andou por África, Castela, Catalunha; passou a França; aí se avistou com Luís XI e Carlos, o Temerário. Mas enredou-se nas intrigas e disputas peninsulares, na teia de casamentos dinásticos, nos conflitos de regências. Desbaratado em Toro, teve de pôr termo às suas ambições irreais. Mas deu à política de expansão além-mar o interesse que o país requeria. Foi com D. João II que alcançou o apogeu o reinado dos príncipes de Aviz. Este conjunto de chefes, apoiados no povo, pôde dar ao reino um largo período de vida coerente: desta fica-nos um «retrato singular e prodigioso de uma nação organizada, em que os diversos grupos sociais figuram por direito próprio à volta do rei» [15].

Para além das navegações, descobertas, conquistas, feitos de armas, actividade política, a época trouxe à superfície um surto mental, literário e científico que frisava com o vigor geral da nação. É Fernão Lopes: patriarca de nacionalismo, com a sua concepção populista da história, sabe movimentar as massas por detrás das grandes figuras. São Rui de Pina, Zurara, Garcia de Resende, que nos transmitem retratos psicológicos e políticos dos vultos fundamentais. Em Damião de Góis encontramos uma compreensão humana e um espírito crítico que são oriundos do seu cosmopolitismo. E em João de Barros, muito mais tardio mas ainda produto do mesmo impulso colectivo, depara-se-nos uma historiografia que combina o sentido do espaço geográfico com as descrição das actividades militares, políticas e culturais, e que assim revelou entre nós uma concepção planetária da história [16]. Mas noutros domínios da actividade mental surgem na época nomes de grandeza, e todos reflectem o enriquecimento que a empresa de além-mar trouxe ao reino. Pedro Nunes, cosmógrafo-mor desde 1525, compõe o Tratado da Esfera para servir os navegantes: a sua obra é estimulada e fecundada pelos descobrimentos e observações e experiências dos marinheiros [17]: e por virtude desta colaboração foi dado acrescentamento decisivo ao saber de Árabes e Europeus. As nações marítimas aprenderam na escola náutica de Portugal, cuja ciência constituiu a base fundamental da expansão da hegemonia da Europa [18]. D. João de Castro, além do seu vice-reinado na Índia, pôde escrever um roteiro em que enfeixou numerosas observações e corrigiu pela experiência alguns dados da teoria do seu mestre Pedro Nunes [19]. Duarte Pacheco Pereira, que nos surge logo no início de quinhentos, elabora o seu Esmeraldo de situ orbis. Coloca na sua obra o problema da posição relativa do mar e da terra: e com «alegria intelectual» e «patriótica» conclui que «nestas coisas a Nação dos portugueses precedeu todos os antigos e modernos em tanta quantidade que eles, em nosso respeito, não souberam nada» [20]. Das plantas, drogas e simples, e da grande natureza, é dado conhecimento por Garcia da Orta e Amato Lusitano [21]: e nesse campo exibem faculdades superiores de investigação e teorização. E muitos mais – André de Gouveia, André de Resende, António de Gouveia, Francisco de Holanda, e outros – servem e engrandecem a cultura portuguesa e a cultura no sentido abstracto.

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Mas no transitar do século XV para o século XVI a morte prematura de D. João II leva ao trono o duque de Beja, Manuel. Este foi afortunado e venturoso: colheu os frutos do trabalho e da perspicácia dos seus antecessores. Gama descobre o caminho da Índia pelo mar; os vice-reis e Albuquerque constroem o império marítimo, territorial e comercial da Índias; e Fernão de Magalhães, ao serviço do rei estrangeiro, efectua a viagem em torno da terra. Julga-se o soberano omnipotente, e deslumbra-se com os êxitos que, sem esforço próprio, lhe caem no regaço. Do papel que se atribui, no reino, na Europa e até no mundo, faz espectáculo irresponsável. Seduz-se num sonho peninsular sem sentido. Envia a Roma, para deslumbrar o Papa, embaixada de ostentação: é seu chefe Tristão da Cunha: da cidade e partes de Itália acorrem multidões para ver o cortejo e o elefante guiado por um naire da Índia, que leva ao pontífice uma oferenda do rei português: e Leão X, que saiu ao pórtico do Vaticano com os seus cardeais para receber o embaixador, sente-se ofuscado por tão inusitada maravilha. Tudo eram os fumos da Índia, de que falava Albuquerque. Reflectia esses fumos a corte do rei. D. Manuel despendia o seu tempo em jogos e diversões. Tinha a paixão da música; conduzia os negócios do Estado ao som dos cantares, e observando autos e farsas; dava serões às damas galantes; e com a música de charamelas, harpas, rabecas, atabales e trombetas, dançava e bailava. Na corte estacionavam chocarreiros castelhanos, e o rei apreciava muito os seus motejos e a denúncia que faziam dos moradores de sua casa. Era aliás castelhano o ambiente da corte. Por três vezes casara o monarca em Espanha: com duas filhas e uma neta do rei católico. E estas arrastaram para Portugal um acompanhamento de serventuários e cortesãos de Castela: músicos, físicos, capelães, damas, pajens, escudeiros vinham de Espanha em profusão. Confundiu-se e misturou-se muito da nobreza dos dois países; era de finas maneiras exprimir-se em castelhano nas reuniões da alta roda, e sobretudo na corte; e até grandes homens genuinamente portugueses, sucumbiram à tentação de falar ou escrever naquela língua. Uma atmosfera de gozo eufórico dominava as vidas e os espíritos. Folgava o rei às vezes numa galeota, toldada e embandeirada de seda, e embalado de música ali mesmo despachava assuntos públicos. Deleitava-se com banquetes de fausto, e ceias, e o vinho jorrava de pichéis de prata; mandava correr touros, e então queria os fidalgos ajaezados à mourisca; e quando dava audiência havia sempre na câmara cravistas e cantores. Era regrado e temperado no apetite, e de pouco sono; mas timbrava de galante, e bem trajado; disso tanto se preocupava que todos os dias vestia alguma coisa nova; e tinha tantos trajos que por duas vezes no ano mandava repartir pelos cavaleiros e escudeiros os vestimentos e sedas já usados [22]. E os réditos do país e do império eram desperdiçados em sumptuosidades, em obras pias ao gosto do rei, em dádivas ao clero e aos mosteiros.





A nobreza antiga, tomando o partido de Castela, afundara-se em Aljubarrota: a nova nobreza, que emergira da revolução, estivera à altura das suas responsabilidades e da sua missão nacional. Por meados do século XVI, todavia, os seus descendentes apenas iam à Índia para se afidalgar, e enriquecer, e poderem depois arruinar-se em Lisboa na ostentação, ociosidade e luxo. De novo o escol entrara em decadência. Na corte intrigava-se e corrompia-se: e o rei, sem a noção exacta da grandeza e alcance de navegações e conquistas, dava o seu favor a intrigantes e corruptos. Compreende-se bem o sentido da frase de Albuquerque: «mal com os homens por amor del-rei, mal com el-rei por amor dos homens». Mais do que o desgosto pela afronta e a mágoa pela injustiça, significava a expressão de uma angústia e um cuidado de homem de governo: queria o capitão-mor dizer que se criara um abismo entre os homens e o rei; que o soberano deixara de representar e defender os interesses e as aspirações dos homens e portanto do sentir colectivo; e que os homens haviam cessado de ter confiança no rei. Este estado de espírito tinha o seu reflexo supremo na capital. Enquanto se desgovernava a África e a Índia, Lisboa era centro cosmopolita de mercados. Da lei, ordem e justiça haviam ténues vestígios; mas a cidade regurgitava de riqueza e de comércio. Acorriam produtos de Veneza, Constantinopla, Flandres, Nápoles, que só caravelas e naus portuguesas podiam transportar à África e ao Oriente; e os negociantes estrangeiros esperavam em Lisboa os carregamentos da canela, das pimentas, dos gengibres, dos marfins, das sedas, dos tapetes persas, das tecas, das cambraias, dos almíscares de Ormuz, das cânforas e lacas da China, das pedras preciosas de todas as paragens. Não se administrava, nem se governava: os preços subiam, sucediam-se as fomes. Negros e cativos faziam os serviços domésticos; os fidalgos, por ostentação, estavam na miséria; e o clero reentrava na devassidão. Entende-se Sá de Miranda: traído o sonho, retira-se da corte. Entende-se sobretudo Gil Vicente. Descrevia este a corte como «luzida, formosa e leal», e «dourada e honrada», mas também de «manhas e galas» [23]. Observando a sociedade do seu tempo, e a degradação do alto mundo, o mestre dos Autos invoca os tempos de Roma, e exorta os portugueses e repreende nobres e clero:

 

Quando Roma a todas velas

Conquistava toda a terra,

Todas donas e donzelas

Davam suas jóias belas

Para manter os da guerra.

Ó pastores da Igreja,

Morra a seita de Mafoma,

Ajudai a tal peleja

Que os açoutados vos veja

Sem apelar para Roma.

Deveis vender as taças,

Empunhar os breviários,

Fazer vasos das Cabeças,

E comer pão e rabaças

Para vencer vossos contrários [24].

 

 E ao estímulo acrescentava, para os nobres e para o povo, uma palavra de certeza:

 

Deveis, Senhores, esperar

Em Deus que vos há-de dar

Toda África na vossa mão

..........................................

E a gente popular

Avante! Não refusar.

Ponde a vida e a fazenda

Porque para tal contenda

Ninguém deve recear.

 

Por outro lado, Gil Vicente pressentia já excessivos contactos com Castela, e porque nisso via perigos perguntava:

 

Sois vós de Castela, manos,

Ou lá de baixo do extremo?

Agora nos faria o demo

A nós outros castelhanos:

Queria antes ser lagarto,

Pelos santos Evangelhos [25].

 

Perante o estado de aviltamento cívico, não poupa a corte do rei, e no Clérigo da Beira dirige-lhe as suas setas:

 

Medraria este rapaz

Na corte mais do que ninguém,

Porque lá não fazem bem

Senão a quem menos faz.

Outras manhas tem assaz,

Cada uma muito boa:

Nunca diz bem da pessoa,

Nem verdades nunca a traz.

 

E com o agravamento das condições gerais, e o abatimento moral, e o desregramento dos costumes, Gil Vicente tem a coragem de dirigir à corte um doesto severo:

 

Oh! Grande mal!

Quem cuidou que em Portugal

A Verdade andasse tão abatida,

E a mentira honrada, e com todos cabida

Por muito melhor e mais principal.

...................................................................

Oh! grande crueldade

Que os tempos de agora tem tal qualidade,

Que todos no paço já trazem por lei

Que todo aquele que falar verdade

É logo botado da graça del Re[26].

 

No fundo de tudo, este mestre Gil exprimia um sentimento igual ao de Albuquerque: o rei e os cortesãos desligavam-se do povo. E no entanto neste continuava arreigado o instinto do ultramar, o apego ao espaço português, o desejo do serviço de Deus, e o velho Gil Vicente por isso teimava:

 

Avante! Avante, Senhores,

Que na guerra com razão

Anda Deus por Capitão.

 

Mas não era só o mestre dos autos que exprimiu, com o ideal ultramarino, as preocupações do povo perante a vida da corte. A «miscelânea» de Garcia de Resende é uma longa pintura do Portugal da época. Sá de Miranda entusiasmara-se com a obra portuguesa, e a sua retirada da corte é repúdio do negativismo. Pedro de Andrade Caminha exaltara a glória quinhentista e toda a cidade de Lisboa «que dá leis ao meio-dia e ao Oriente». No mesmo sentido, o Dr. António Ferreira celebrara os «altos reis e altos feitos» e as «portuguesas conquistas e vitórias» que «do mundo deram ao mesmo mundo altas histórias». Mas às euforias sucediam-se as inquietações. O próprio Resende, faceto e picaresco, não deixa de notar:

 

Vi grandes perdas no mar,

Más novidades na terra,

Nos verões, no invernar

Vemos já também que erra.

.............................................

... e todo o al

Se nos vai de Portugal,

E não sei por que caminhos [27].

 

E mais adiante:

 

Era Portugal o cume;

Agora por mau costume

Se perdeu em poucos anos.

 

Decerto: na poesia, na arte, na literatura, muito de novo foi incorporado e constituiu valorização e renovação estética. Mas a degradação dos costumes e movimento dos espíritos, a partir de meados do século XVI, eram progressivamente mais fundos. Na Índia ainda se erguia um João de Castro: homem tratado com «veneração de rico e lástima de pobre» [28], não possuía «ouro, nem prata, nem móvel, nem coisa alguma de raiz»: e, não conseguindo empenhar os ossos de seu filho, que lhe morrera pelejando, ofereceu em hipoteca, para obter fundos destinados a obras de defesa, as suas próprias barbas, que considerava símbolo da sua honra: e sendo Vice-Rei da Índia morreu na miséria. Mas a administração e a corte de Lisboa, sem uma política e sem uma vontade, tornavam inúteis os homens de fé e de isenção. Transformava-se em negócio de alguns a empresa das navegações. Na expedição das armadas procurava-se sobretudo o lucro, e caravelas e naus eram construídas de más madeiras e à toa; mantimentos iam já deteriorados para bordo; e os capitães eram escolhidos pelo favoritismo da corte e não por experiência de oceano ou conhecimento de marinharia. Naufragava o império da Índia na corte de Lisboa: o país possuía os recursos e os homens: mas os chefes eram «mais moles do que duros». Na História Trágico-Marítima perpassava já um traço de drama nacional: era o princípio do declínio.





O rei venturoso, esbanjando riquezas e mantendo a ostentação, e ajudado pela fortuna dos homens de armas e de mar, da escola de João II, conservou uma aparência de poderio. Mas as traves estavam carcomidas. E o reinado seguinte, de D. João III, não soube travar o que podia ser travado: ao contrário, contribuiu para tornar a decadência irremediável. Demais, nos círculos da corte, e da sociedade de escol, o espírito europeu, trazido por intelectuais e poetas, lançara raízes; e esse europeísmo, alheio aos interesses vitais da nação, punha em causa os valores em que assentara a mística nacional da expansão e os princípios políticos da independência [29]. É certo que D. João III ainda teve uma visão pálida do papel de Portugal: reformou a universidade, iniciou sistematicamente a colonização do Brasil. Tinha boa vontade e inteireza de carácter; mas foi enredado por influências da corte; e a Inquisição, que permitiu, envenenou a vida nacional. A rainha, Catarina de Áustria, «foi sempre mais castelhana que portuguesa e, como o dominava inteiramente, favorecia o mais possível os seus patrícios em detrimento dos de seu marido» [30]. A infanta D. Maria casou com o príncipe de Castela, Filipe; aturada correspondência passou entre as duas cortes; e foi negociado um pacto naval em que se confundiam os navios dos dois países para defesa das respectivas costas [31]. E em cortes de Lisboa, por mandado da rainha, foi discutido o problema de saber que praças do ultramar se «deviam suster ou largar». Verificava-se e reconhecia-se a decadência: era deplorável o estado a que «somos vindos e quão diferentes nas vidas e nos costumes daqueles Portugueses antigos, usando de tamanhos excessos nas jóias, nos comeres, nos adereços de nossas casas e nos exercícios de nossas vidas», e pelo que era indispensável «apontar o modo com que se atalham tamanhos males» [32]. Mas não foi possível atalhar o mal: em 1542 eram abandonadas as praças de Azamor e Safim e mais tarde as de Alcácer e Arzila [33]. Entretanto, o rei e a corte mergulhavam mais e mais na fé e na devoção: mas não eram a fé e a devoção que haviam levado à cruzada ultramarina: as de agora tinham qualquer coisa de fúnebre, de soturno, de mórbido. À morte de D. João III, por 1557, já não era possível ocultar o declínio. Adensou-se o castelhanismo da corte. O rei ficou sempre fiel à influência de seu mestre Diogo Ortiz de Villegas, que depois fez bispo de Viseu; e a rainha dominava o seu espírito e a sua vontade. E então reproduz-se uma situação histórica: e da parte de Castela, agora já Espanha, promove-se de novo a incorporação de Portugal. Haviam sido «despedaçados tecidos vitais» [34]; a Espanha atingia um fastígio europeu; e para a Europa a independência de Portugal contava por coisa nenhuma.

Século e meio decorrera desde D. João I. Os princípios de João das Regras, o génio militar de Nuno Álvares, o povo de Álvaro Pais e Afonso Penedo, o impulso sistemático de Henrique de Sagres, a visão de Albuquerque, o pensamento histórico de D. João II, e um friso de marinheiros, sábios, homens de armas, santos e mártires, haviam construído uma grande nação que se manteve em apogeu durante cento e sessenta ou cento e setenta anos. Portugal fora o único país a dar execução prática à tese da expansão geográfica da cristandade. Mas corrompeu-se no centro vital, e definhou. Estava-se à beira de 1580: e da segunda grande crise do reino.

(In Franco Nogueira, ob. cit., , pp. 78-86).


Batalha de Alcácer-Quibir (1578), in Miscellanea, de Miguel Leitão de Andrada, 1629).















[15] António José Saraiva, Para a História da Cultura em Portugal, II, 263.

[16] António José Saraiva, Para a História da Cultura em Portugal, II, 355.

[17] Hernâni Cidade, Lições de Cultura e Literatura Portuguesa, I, 97.

[18] Jaime Cortezão, citado por Hernâni Cidade, Ibid, 100.

[19] João de Castro, Roteiro de Lisboa a Goa, ed. de 1882.

[20] Hernâni Cidade, ob. citada, II, pág. 104.

[21] Pseudónimo do Dr. João Rodrigues Castelo Branco.

[22] Retrato completo de D. Manuel pode ver-se em Damião de Góis, Crónica do felicíssimo Rei D. Manuel, IV, págs 223 e segs., ed. de 1955.

[23] Não d’Amores.

[24] Exortação da Guerra.

[25] Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela.

[26] Auto da Festa.

[27] Citado por Hernâni Cidade, numa obra nesta matéria fundamental: A literatura portuguesa e a expansão ultramarina, 1963.

[28] Jacinto Freire de Andrade, Vida de D. João de Castro, pág. 16, ed. 1968.

[29] Sobre o panorama intelectual e cultural, neste período, é fundamental a obra de J. S. da Silva Dias, A Política cultural da época de D. João III, 2 tomos, 1969.

[30] Anselmo Braancamp Freire, Vida e Obras de Gil Vicente, pág. 244.

[31] Texto em Pero de Alcáçova Carneiro, Conde da Idanha, Relações, pág. 391 (publicadas por Ernesto Campos de Andrade, 1937).

[32] Texto em Conde da Idanha, Relações, pág. 402.

[33] Ver Frei Luis de Sousa, Anais de D. João III.

[34] Oliveira Martins, História de Portugal, 339.



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