Escrito por James J. Kilpatrick
Em Londres, da esquerda para a direita: Lord Caradon, Adrian Hastings e Mário Soares. |
«Os
dirigentes trabalhistas boicotariam todas as cerimónias, tendo Harold Wilson
recebido uma delegação do PS, chefiada por Mário Soares, o que provocaria
grande histeria no seio do governo português. Este participaria ainda numa
importante sessão solene organizada pelo padre Adrian Hastings em Chatham
House, com a presença da fina flor da esquerda britânica. Pela primeira vez,
aparecia o nome de Mário Soares na imprensa britânica e em toda a imprensa
mundial, enquanto Marcello Caetano era apresentado, com desdém e sem
subterfúgios, como um ditador.»
Rui Mateus («Contos Proibidos. Memórias de um PS Desconhecido»).
«O fiasco
foi das manifestações de uma escória de trabalhistas e homossexuais, reunida
por Mário Soares e comandada por um conhecido agitador paquistanês que a
polícia prendeu em flagrante, como toda a imprensa londrina noticiou, revelando
que a hostilidade não era portuguesa.»
Marcello Caetano
(«Confidências do Exílio)».
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