Escrito por Almeida Garrett
X
Oh!
Viriato
És
tu, na sombra magnânima...
XI
Tua
caverna é esta:
De
tua glória e teu nome é cheia ainda
O
vale, o monte e a floresta.
Libertador
da antiga Lusitânia,
Das
regiões da morte
Vieste
ver raiar a doce aurora
Da
nova liberdade
Sobre
teus pátrios Montes?
Esconde,
esconde a face ó varão forte,
Volve
ao túmulo: a raça traidora
Não
acabou no vil que a preço indigno
Te
vendeu aos tiranos do universo:
O
sangue desse monstro
Em
quantos corações bate hoje à larga!
São
mil por um perverso;
Cobardes
todos. Ferros que empunharam
Os
Lusos teus para salvar a Pátria,
Adagas
de sicários se tornaram
Em mãos de Portugueses.
Flores sem Fruto
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| Estátua de Viriato (Zamora). |
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