segunda-feira, 23 de abril de 2012

A trama maçónica (iii)

Escrito por Manuel Guerra








«O TERRORISTA DA NORUEGA

Ao longo da história têm sido várias as ligações da maçonaria portuguesa a obediências de todo o mundo. Um dos últimos feitos foi a eleição de um português para a maior organização mundial da franco-maçonaria liberal e adogmática: o CLIPSAS. António Reis teve, no entanto, uma estreia agridoce – poucos meses depois de tomar posse, viu-se na obrigação de justificar aquele que foi um dos maiores ataques na Europa nos últimos anos, cometido por um maçon: o massacre na ilha Utoya, na Noruega, que vitimou 77 pessoas.


Num comunicado dirigido aos "irmãos", a 7 de Agosto de 2011, António Reis condenou – em nome do CPLIPSAS – o massacre cometido por Andres Breivik, a quem se referiu como "norueguês infiltrado na Grande Loja da Noruega, da qual foi imediatamente expulso".


(…) A obediência mais poderosa do CLIPSAS é o Grande Oriente de França. Foi, aliás, numa loja francesa que Mário Soares foi iniciado quando se exilou em Paris. Acabou por não continuar a actividade em Portugal por não ter "paciência" para "esoterismos" nem para os rituais maçónicos. No entanto, as ligações entre a maçonaria francesa e o GOL foram sempre muito sólidas, na mesma medida em que a Grande Loja Legal de Portugal tem laços fortes com a Grande Loja Unida de Inglaterra. (…)



A GLÁDIO E A P2 DE BERLUSCONI

Ao longo de mais de 200 anos, o GOL tem uma história rica em alianças internacionais. O DN apurou que a obediência esteve ligada à Operação Gládio, facto que está, aliás, a ser estudado por maçons do GOL. A Operação Gládio foi um projecto secreto norte-americano – comandado pela NATO – que recorreu a redes na clandestinidade durante a Guerra Fria para criar grupos de resistência em caso de avanço comunista. Essas células tinham por objectivo impedir uma invasão soviética da Europa Ocidental e estariam operacionais caso as tropas do Pacto de Varsóvia furassem a "cortina de ferro".

Na operação estiveram envolvidos 16 países – incluindo Portugal -, sendo a mais famosa destas células a italiana Gládio, onde estava fortemente representada a P2 (Propaganda Due), uma das mais importantes lojas maçónicas de Itália. O GOL estabeleceu na altura ligações com a P2, que tinha entre as suas principais figuras o ainda primeiro-ministro Silvio Berlusconi.



A ORIGEM DO 'BARÇA'

Nem Dan Brown nem os mais criativos conspiradores se lembrariam se associar o "tiki-taka" orquestrado por Lionel Messi à maçonaria, mas o que é certo é que o GOL esteve ligado à fundação do Barcelona. Tudo porque a loja maçónica que esteve na origem do clube no final do século XIX puxou do orgulho catalão e inscreveu-se no GOL para não ter de prestar "vassalagem" às obediências de Madrid.

Também houve maçons dos dois maiores clubes de Lisboa, o Sporting e o Benfica, que já terão sido – segundo contaram estudiosos do GOL ao DN – instituições paramaçónicas.



(…) GLLP DOMINA NO MUNDO LUSÓFONO

Olhando para as ligações internacionais da maçonaria portuguesa é ainda de destacar a aposta da Grande Loja Legal de Portugal nas ex-colónias portuguesas. A maior obediência da maçonaria regular em Portugal já tem sete lojas nos países de língua portuguesa, que se dividem por Angola (três), Cabo Verde (dois), Macau, Timor, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Estas lojas respondem à organização portuguesa, uma vez que não têm uma obediência própria nos países onde estão instaladas. Moçambique já tem a sua própria obediência, a Grande Loja Legal de Moçambique, e no Brasil proliferam diversas obediências.


UM LUGAR NA ONU





A maior organização da maçonaria mundial (…) conseguiu assento no Conselho Económico e Social das Nações Unidas (Ecosoc). A decisão 2011/227 do Ecosoc, a que o DN teve acesso, dá o estatuto de "consultor especial" ao CLIPSAS (Centro de Ligação e de Informação das Potências Maçónicas Signatárias do Apelo de Estrasburgo), um privilégio usualmente atribuído a organizações não-governamentais (ONG). (…) Com o estatuto de "consultor especial", o CLIPSAS de António Reis pode designar representantes, apresentar relatórios quadrienais e marcar a presença nas reuniões promovidas pela ONU em Nova Iorque, Viena ou Genebra.

A decisão foi tomada a 25 de Julho de 2011, mas, dada a discrição típica da maçonaria, não foi divulgada por qualquer meio de comunicação, ficando circunscrita à documentação oficial da ONU. No entanto, confrontado pelo DN, o presidente do CPLIPSAS confirma a designação, que considera "extremamente importante". O ex-deputado socialista – na liderança daquela organização desde Maio de 2011 – revela que os maçons esperam dar "aconselhamento político às Nações Unidas, acima de tudo na área social". António Reis recorda também a importância que esta designação tem para os maçons, uma vez que se trata da "primeira vez que a organização da maçonaria liberal está representada nas Nações Unidas".


O CLIPSAS consegue, assim, um estatuto similar ao das ONG. Desde o ambiente (como é exemplo a Greenpeace) aos direitos humanos (caso da Amnistia Internacional), são várias as ONG que têm assento no Ecosoc.










(…) A ONU sempre foi vista como uma organização com fortes ligações à maçonaria, a qual terá até tido influência na sua origem. São também, naturalmente, vários os maçons com representação na complexa ramificação das Nações Unidas. No entanto, é a primeira vez que a maçonaria liberal é reconhecida oficialmente pela mais influente organização internacional. Fica assim cumprido aquele que era um dos principais objectivos do mandato do presidente do CLIPSAS, e ex-grão-mestre do GOL, António Reis».

(in «O Poder da Maçonaria Portuguesa»).




c) A Order of Skull and Bones (SAB). O nome coincide com o emblema (uma caveira com dois ossos cruzados). Também é chamada simplesmente The Order («A Ordem»), bem como «Felicidade Conjugal», The Russel Trust Association, The Eulogian Club («Clube da Eloquência») e The Order of Death («A Ordem/Irmandade da Morte»), ou «Capítulo (Loja) 322». É uma fraternidade ou sociedade secreta, erigida em 1832 na Universidade de Yale, a segunda universidade dos Estados Unidos em termos de antiguidade (1701) e de recursos económicos (13 milhões de dólares de dotação orçamental). Entre os seus alunos encontram-se cinco Presidentes dos Estados Unidos, 15 prémios Nobel, um Presidente mexicano (Ernesto Cedillo) e um da República Federal Alemã (Karl Karstens), entre outros.

A SAB foi fundada por dois estudantes da Universidade de Yale, Alphonso Taft e William Huntington Russell, que tinham sido rejeitados por outra associação universitária (a Phi Beta Kappa). O primeiro grupo era constituído por estes dois e outros 13 companheiros, ou seja, um total de 15. Por isso, todos os anos se iniciam 15 novos filiados. Os seus membros chamam-se bonesmen («homens ossudos», ou «esqueletos»), «cavaleiros de Eulogia», boodle boys. «Veneram» Eulogia, a deusa grega da eloquência, e têm por modelo o maior orador de todos os tempos: Demóstenes (século IV a. C.). Pelo menos até os 322, número do ano da morte deste orador ateniense.
A SAB, tal como outras fraternidades da mesma universidade, caracteriza-se por uma aura tétrica. A lealdade entre os seus membros é simbolizada e realizada pelos ritos de iniciação, que, por vezes, são partidas estudantis de mau gosto. Durante o século XIX e a primeira metade do século XX, chegaram por vezes a ser praticados roubos em cemitérios. A iniciação é celebrada num edifício chamado «tumba». Na iniciação do primeiro grau, há geralmente um membro da SAB que bate à porta do quarto do candidato. Quando este abre a porta, pergunta-lhe: «Skull and Bones. Aceitas?». Se ele responde afirmativamente, recebe uma mensagem com a fita a prender o emblema da SAB, a caveira com dois ossos cruzados, e o nome do capítulo (ou loja): «Tumba 322». Segundo o ritual, o candidato atira-se para um lamaçal. Depois sai e entra numa tumba ou sepultura simbólica, que recorda os ritos do iluminismo do século XVIII. Aí come ou ingere alimentos; realiza actos estranhos de cariz sexual e redige um escrito, de carácter igual ou semelhante, que entrega. Lê uma fórmula secreta de juramento, sai do túmulo e vê a Luz. Ao concluir as cerimónias de iniciação, convertido num homem novo, veste uma túnica preta com o emblema, uma soma de dinheiro e um relógio de areia. O rito de iniciação dura várias horas, quase toda a noite. A decoração do capítulo e alguns ritos são bastante parecidos com os do 3.º e 9.º graus do maçónico Rito EAA [Escocês Antigo e Aceite], com o grau 3 da Grande Loja Rockefeller, bem como com diferentes graus da Ordem Illuminati e da sua ordem interna, os Luciferinos de Zion. Talvez se trate apenas de resíduos de versões lúdicas espontâneas dos meios estudantis de outros tempos ou de todas as épocas, agora já fixados ou ritualizados.






Nas paredes dos capítulos americanos está escrita a palavra war («guerra»), que deve ser entendida no sentido «ascético» e de superação pessoal. Os já iniciados costumam ter pelo menos uma reunião semanal no primeiro ano de juniors e meditar sobre o mundo e sobre si próprios. O primeiro ano é completado por um segundo, como seniors.

A estrutura (abertura e encerramento das reuniões) é semelhante à da maçonaria, mas as reuniões têm menos parafernália e são mais simples do que as maçónicas. Comprovei a insistência de mações da maçonaria irregular para que a SAB fosse inscrita entre as obediências maçónicas, mas não é nem se pode chamar maçonaria porque os seus graus de iniciação, de acordo com a minha informação actual, não incluem os três primeiros, essenciais e comuns a todas as obediências maçónicas. Nas suas reuniões falam também de questões religiosas e políticas. Foram iniciados nesta ordem os Presidentes dos Estados Unidos Theodor Roosevelt e o filho de um dos co-fundadores, William Howard Taft (filiados também na maçonaria regular), George Bush pai e George Bush filho (ex-Presidente dos Estados Unidos), o secretário de Estado George C. Marshall (o do homónimo plano de ajuda à Europa) e John Kerry, candidato democrata à presidência nas eleições de 2004. Entre os apelidos mais repetidos entre os membros da SAB figuram Rockefeller, Cheney, Bundy, Bush, Taft e alguns muito conhecidos pela sua ligação a marcas de automóveis (Ford, Dodge), pneus (Goodyear) e conservas (Heinz, Kellogg, Pillsbury). Além da sede, em Yale, tem capítulos noutras universidades dos Estados Unidos. Há alguns anos que aceita membros não norte-americanos e abre capítulos fora dos EUA, se bem que muito elitistas. Com a autorização e a chancela do centro dos Estados Unidos, o Capítulo 333 instalou-se em 2004 nos arredores de Madrid. Conta já com mais de 30 membros, a maioria dos quais com uma importância e uma influência políticas, culturais e empresariais indiscutíveis no Partido Popular ou afins como, por exemplo, José María Aznar (iniciado no primeiro grau em 2001), José Manuel Lara Bosch (proprietário do grupo Planeta e de dois jornais, La Razón e Avui, de tendências diferentes e até opostas, pelo menos na perspectiva nacional e nacionalista). Percebe-se o motivo por que a editorial de Lara elimina, nas suas publicações, quase tudo o que se relaciona com a Skull and Bones, especialmente na sua vertente espanhola. Em 1991, ingressou, pela primeira vez, uma mulher. As mulheres são chamadas boneswomen, «Damas da Eulogia» ou boodle girls. A partir da década de 1950, a organização começou a admitir membros de minorias étnicas, incluindo negros.






d) Diz-se que o Bohemian Club (BC) (7), também chamado Bohemian Grove («arvoredo»), fundado em 1872, é a antecâmara da SAB. Seja como for, é reservado a homens, tem a sua reunião anual durante duas semanas e meia num extenso parque florestal 120 km a norte de São Francisco, nos Estados Unidos, dividido em 122 secções e com capacidade para cerca de 2500 personalidades, que, convidadas, acedem de acordo com a sua categoria no BC. Os participantes, vestidos com túnicas brancas e gorros vermelhos, ao estilo dos druidas (sacerdotes celtas), celebram um ritual em que queimam um boneco, símbolo das suas «preocupações». Vivem totalmente relaxados, intervêm em representações teatrais e em ritos «pagãos», assim como em estranhas demonstrações, por vezes espontâneas, de diversão desinibida. O símbolo do BC é um mocho, capaz de ver nas trevas nocturnas e relacionado com Pallas Atenea, a deusa da sabedoria na mitologia grega, e com Moloch, ao qual os cananeus sacrificavam vítimas humanas, especialmente crianças (Lv 18, 21; 20, 2; Jr 32, 35). As personalidades escolhidas da política, da economia e da ciência proferem ou assistem a conferências de temáticas variadas e muito elevadas. Segundo parece, a secção da categoria máxima foi ocupada ultimamente por David Rockefeller, Henry Kissinger, Thomas Watson (director da IBM), entre outros. Escusado será dizer que pelo menos os dois primeiros são mações. George Bush ainda não chegou a esta zona. Compartilhou secção com W. Clausen (Banco Mundial) e Walter Cronkite (apresentador de televisão). Um político espanhol, incapaz de disfarçar as suas aspirações, foi visto a vaguear nas imediações do «bosque» ou «Clube dos Boémios». No mês de Julho, têm um «curso» de 15 dias nos Estados Unidos. Quem, quantos e de que nacionalidades foram os participantes em Julho de 2006? A quem compete escolher os convidados?


e) A Fabian Society (FS), que deve o seu nome ao ditador romano Q. Fábio Máximo, chamado Cunctator («Lento», «Precavido», «Retardador») pelas suas ameaças de luta contra Aníbal até lhe desferir o golpe definitivo. Eis o lema dos fabianos, nas palavras de F. Podmore: «É preciso saber esperar pelo momento oportuno, como Fábio pacientemente fez na sua luta contra Aníbal, apesar das críticas que recebeu pela sua lentidão. Quando chegar o momento, será necessário atacar como fez Fábio». Na realidade, inicialmente, os socialistas fabianos e os comunistas praticamente só se diferenciavam na táctica programada para alcançar o triunfo do socialismo: a da revolução (comunistas) e a muito mais lenta da propaganda e da legislação (fabianos). A FS foi fundada a 4 de Janeiro de 1884 num clima burguês (classes média e alta), esotérico, maçónico e teosófico. Os seus traços só ficaram definidos quando Sydney Webb, exclusivamente dedicado à propaganda política, e a sua mulher, Beatrix Potter, publicaaram os Fabian Essays, em 1889. Pelo menos um dos seus co-fundadores, Thomas Davidson, pertencia à sociedade Skull and Bones. Segundo Richard B. Haldane (mação e secretário de Estado da Guerra), outro dos co-fundadores, a sua «missão» e o seu objectivo são «consolidar-se como plataforma para a formação de quadros do futuro Estado socialista». Ao fracassar na sua tentativa para alcançar os ideais socialistas dentro dos partidos até então tradicionais na Grã-Bretanha, os fabianos fundaram, em 1906, o Partido trabalhista. A FS manteve boas relações com Lenine e Trotsky e esteve decididamente do lado da Frente Popular durante a Guerra Civil Espanhola. Dominou nas universidades de Oxford, Cambridge e Harvard, bem como em meios de comunicação influentes a nível mundial (o New York Times, por exemplo). Há centros fabianos em prestigiadas universidades norte-americanas como, por exemplo, Harvard, Princeton e Columbia. A sua obra mais representativa e influente é a London School of Economics, Escola de Economia fundada em 1895 que estava, e está, ligada à universidade londrina. Ramiro de Maetzu pertenceu à FS, se bem que depressa tenha mudado de orientação; foram seus alunos David Rockefeller e Paul Preston, entre outros; entre os espanhóis, estiveram Fernando Morán, F. Fernández Ordóñez, Narcís Serra, Luis Ángel Rojo, Ramón Tamames, etc. Penso que a ligação da FS à maçonaria, embora imbuída e até demonstrada, se revela bastante labiríntica. Entre os que podem ser considerados co-fundadores num sentido mais ou menos amplo, contam-se: o já referido Haldane; o jornalista William Clarke, discípulo do mação, político e intelectual revolucionário italiano G. Mazzini; a teósofa Annie Besant, com um alto cargo na maçonaria mista Direito Humano e reorganizadora do ramo inglês sob o nome de «co-maçonaria», de cujo Grande Conselho foi Grã-Mestra; a também teósofa Alice Bailey, fundadora da Escola Arcana da Boa Vontade, agora tão florescentes nos domínios da New Age. Ao contrário do que era habitual no seu tempo, a FS admitiu no seu seio um bom número de mulheres (entre um quinto e dois quintos do total), geralmente de talante activista e ao mesmo tempo intelectual. Os fabianos e fabianas, pelo menos no início, estavam quase todos relacionados com a maçonaria e, muitos deles, com a teosofia.







f) O Council on Foreign Relations (CFR), nome do Royal Institute of International Affaires dos Estados Unidos. Deu os primeiros passos a 19 de Maio de 1919, num almoço de trabalho organizado em Paris pelo «coronel» Edward Mendel House, para o qual foram convidados os norte-americanos e ingleses participantes na Conferência de Paz de Versalhes – mas não todos, apenas os pertencentes à Távola Redonda. É constituído por quase 4000 pessoas (em 1999, equivalendo a um pouco mais do dobro do número para 1976), que se contam geralmente entre os mais influentes no Governo, nos negócios, na banca, nas comunicações e nos meios intelectuais dos Estados Unidos. É um grupo de debate que visa «aumentar a compreensão do mundo na América do Norte e sugerir ideias para a sua política externa». «Entre membros da maçonaria regular e dos B’Nai B’Rith, o número de mações neste altíssimo grupo de apoio ultrapassa, sem dúvida, metade do total» (8). O fundador, Mendel House (há quem diga que Mendel-Haus, de ascendência alemã), pertencia à maçonaria, embora não regular ou inglesa, mas sim a um ramo «iluminista» e «sinárquico» chamado Master of Wisdom («Mestre de Sabedoria»), com mais afinidades com os Illuminati da Baviera. O CFR é esplendidamente subsidiado pelas fundações Ford, Carnegie e Rockefeller, bem como por trusts de importância internacional: IBM, ITT, Standard Oil of New Jersey (ou seja, a Exxon), entre outros. Ao CFR pertenceram ou pertencem mações H. S. Truman, Lyndon B. Johnson, Gerald R. Ford, George Bush pai, W. J. Clinton, H. Kissinger, membros das famílias Rockefeller e Rothschild e ainda grandes personalidades que não foram ou não são maçons (John Robert e Edward Kennedy, Dwight Eisenhower, R. Nixon, por exemplo). Pertencia também ao CFR o núcleo fundador do Bilderberg Group. Quase 50 membros do CFR faziam parte da delegação dos Estados Unidos para a fundação da ONU em São Francisco (1945). É normal. Desde o princípio da sua existência, o CFR aspirou à criação de um Governo mundial. «O autêntico governante em Washington é invisível e exerce esse poder nos bastidores» (F. Frankfurter, juiz do Supremo Tribunal, 1939-1962).

(in ob. cit., pp. 329-335).


Notas:

(7) Cf. J. Lesta-M. Pedrero, op. cit., pp. 21-27.

(8) Cf. R. de la Cierva, op. cit., p. 610.







Continua


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