Escrito por António Correia de Oliveira
No céu há uma janelinha,
Vê-se Portugal por ela:
Quando Deus se sente triste
Vai sentar-se a essa janela...
Cantigas
Digam lá o que disserem,
(O dizer bem pouco importa):
Não há degrau, nem de trono,
Igual ao da minha porta.
Não há amor, qual o meu;
Luz qual a minha candeia;
Não há livro tão bonito
Como o que eu trago na ideia!
Num dia, corri o mundo,
E aqui voltei, à tardinha...
- Ó Portugal, doce Pátria!
Não há terra igual à minha.
Redondilhas
Vive a teu modo. Não tomes
De estrangeiro a estranha ideia;
Alma e corpo têm medidas:
Não lhes serve a roupa alheia...
É Portugal que vos fala
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